domingo, 31 de julho de 2011

Quero um amor, que apenas complete o vazio que se instala na minha alma, um amor que apenas por existir já seja tudo, que a família dela me aceite ou não e que isso não faça diferença, que a minha família a aceite ou não e que isso também não faça diferença. Que meus amigos a amem ou não e assim também os amigos dela e que simplesmente isso não faça diferença, porque procuro o um amor como nos filmes, aonde ser aceito pelo grupo não é importante e sim o importante é amar, sentir, viver cada segundo de um amor.

Quero um amor em que eu não pense que sou dono dela e saiba que sou dela e viva tranqüilo com isso por saber que ela nunca usaria isso contra mim, quero um amor que conheça a palavra “liberdade” para que juntos sejamos fortes, porem cada um tenha sua própria chama de existência.

Quero um amor que seja como as historias de antigamente, seja único, esterno e que meus olhos se encham d’agua quando este amor não estiver do meu lado.

Quero um amor que quando eu estiver velho com os cabelos brancos eu possa fechar os olhos e lembrar cada detalhe até mesmo o cheiro dos seus cabelos de 40 anos atraz, uma lembrança completa com sons, cores, cheiros e sentimentos, revivendo cada momento como se estivesse acontecendo novamente.

Quero um amor que apenas me ame e me permita ama-la, sem as regras dos meios sociais, sem a receita de como fazer o bolo.

Quero um amor que seja como a vida, sem rascunho, sem regras de como dar certo, seja como a vida, apenas vivido.

Navegandi

sábado, 16 de julho de 2011

Encontrar alguém!!


A grande pergunta que se instala: Encontrar alguém ou me encontrar em alguem? Em todos os momentos da vida adulta tenho me sentido a procura de algo, o que fazer? Para onde ir? Como fazer? O porque de fazer? Hoje entendo que a grande procura é encontrar alguém que faça valer a pena fazer qualquer coisa.

O que seria necessário para fazer alguém feliz? Seria o mesmo necessário para me fazer feliz?Encontrar coisas para se fazer juntos, coisas que arranquem sorrisos dos lábios e acalme o coração. Os grandes momentos são marcados por um sorriso, um toque, um oi.

Como sobreviver a morte da inocência? Quando apenas estar próximo já não é mais o suficiente, é necessário o contato intimo, que por muitas vezes quando acaba deixa um enorme vazio.

Na época da inocência um oi é o suficiente para que toda a semana se encha de luz, calor, alegria.

Mas quando esta se vai, a cada segundo iniciasse uma nova cobrança, ir a um lugar melhor, descobrir o que a pessoa quer fazer, fazer as coisas da maneira que a pessoa gosta, lembrar-se das datas, comentários, gostos, desejos e principalmente se tornar mais e mais disponível.

Já não falamos mais em grandes historias de amor, e sim em pequenas historias de escravidão.

A cada dia há uma nova cobrança e desta forma o amar alguém fica mais difícil, como se tornar tudo o que a pessoa quer se nem mesmo ela sabe o que deseja?

E não entender isso gera o tédio que logo cresce para a agressão, verbal, física ou intelectual. Onde pequenos jogos atrapalham mais do que sinceras palavras, como ensinar a amar a geração que foi criada com contos de fadas e não conseguem entender o “felizes para sempre” do mundo real?

A muito tive um sonho, de ser totalmente ignorante sobre o que existe em todo o mundo e me tornar a pessoa mais feliz de todo esse mundo por ter tudo àquilo que é mais importante no meu mundo, que por ser pequeno, tudo me é acessível.

São apenas vontades, perguntas sem respostas de uma pessoa que escreve para passar para o papel as angustias que sente, talvez assim, a dor vá embora, não dor, mas a necessidade de ter o que não conheço.

Já entendi que não adianta ir embora, sem saber o que procurar ao chegar lá.

As coisas mais importantes estão ao nosso alcance, mas nossa geração não foi criada para entender isso, que as pequenas coisas na verdade são as vitais. Um beijo de boa noite, um abraço, o sorriso de quem se ama, ficar bem por saber que alguém esta bem, sorrir ao ver que mais um dia amanheceu e tudo o que você ama esta em seu devido lugar, porque perder para sentir a falta?

Palavras, apenas palavras, mas carregadas de sentimentos procurando o sol que ilumina a vida dos escritores.

17 de julho de 2011

Navegandi